Desde o início das cheias, os abrigos gaúchos receberam mais de 13 mil animais. Os animais resgatados na enchente do Rio Grande do Sul despertaram o carinho de voluntários de Santa Catarina
Os milhares de animais resgatados na enchente do Rio Grande do Sul despertaram a atenção e o carinho de voluntários catarinenses.
Eles ainda ensaiam os primeiros passos. São filhotes resgatados na tragédia do Rio Grande do Sul.
"O que a gente viu lá foi muito caótico, estava devastador ver os bichinhos em sofrimento", conta uma voluntária.
Desde o início das cheias, mais de 12 mil animais foram salvos no Rio Grande do Sul. Voluntários de Santa Catarina foram até o estado vizinho levar uma tonelada de donativos - como ração, mantas e camas - e não voltaram de mãos vazias. Levaram filhotes resgatados nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo.
“Estava um surto de doenças infecciosas e aí as veterinárias pediram: ‘Levem os filhotes, porque eles não são vacinados’”, diz o educador físico Sérgio Sias.
Os voluntários levaram os animais para um hospital veterinário na Grande Florianópolis. Lá, eles passam por exames físicos, coleta de sangue e tratamento, caso seja necessário. Quando estiver tudo bem, ficam à espera de uma adoção.
“Nos filhotes, a preocupação principal acaba sendo as viroses parvo e cinomose. Que a gente sabe que são doenças muito graves e se disseminam com muita facilidade, principalmente em abrigos”, afirma a veterinária Bianca Lauschner.
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E o trabalho continua. Nos próximos dias, os voluntários vão viajar mais uma vez para buscar mais animais.
“A gente não quer só doar os cachorrinhos, a gente quer que eles tenham uma casa com bastante acolhimento, porque eles estão muito assustados”, diz uma voluntária.
A Maria Laura já adotou um dos filhotes. Ela é gaúcha e mora há um ano em Florianópolis.
"São muitos os animais que estão para adoção, então acho que também tem um valor muito significativo para mim. Tudo se uniu para a gente estar aqui com ela [a cachorrinha]", diz Maria Laura.
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Publicada por: RBSYS