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Caso Djidja: divergências entre depoimentos e dados dos telefones de ex-namorado e coach levaram à prisão da dupla, diz polícia

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Caso Djidja: divergências entre depoimentos e dados dos telefones de ex-namorado e coach levaram à prisão da dupla, diz polícia

Bruno Roberto e Hatus Silveira foram presos na sexta-feira (7), em mais uma fase da investigação que apura a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, ocorrida no último 28. Ex-namorado de Djidja Cardoso e coach são presos em nova fase da investigação O ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e o coach Hatus Silveira foram presos por divergências entre os depoimentos coletados pela polícia e os dados obtidos após a quebra do sigilo telefônico dos dois. Eles foram presos na sexta-feira (7), em Manaus, em mais uma fase da investigação que apura a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, ocorrida no último 28, após uma suposta overdose de cetamina. "Durante a análise dos depoimentos deles, em confronto com o que foi coletado nos aparelhos telefônicos que já estavam em posse da Polícia, em análise preliminar de quebra de sigilo de dados telemáticos, conseguimos identificar algumas inconsistências, que levaram a suspeita para que pudéssemos esclarecer alguns pontos, e por isso representamos pela prisão", disse o delegado Cícero Túlio, que conduz as investigações. O g1 tenta contato com a defesa dos dois. Ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta em Manaus no dia 28 de maio. Reprodução/Redes Sociais LEIA TAMBÉM: Cetamina: entenda o que é a droga usada em ritual mantido por presos após morte de Djidja Cardoso Entenda como funcionava o grupo religioso liderado pela família de Djidja Cardoso, encontrada morta com sinais de overdose Caso Djidja: CNPJ de salão de beleza da família Cardoso tem registro de atividade veterinária Além de Bruno e Hatus, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família de Djidja também foram presos. Segundo o delegado, eles ajudaram o dono do estabelecimento, identificado como José Máximo Silva de Oliveira, a 'esvaziar provas'. "Após a busca e apreensão nessa clínica, identificamos que eles acabaram auxiliando o José Máximo no esvaziamento de provas. Eles foram até o local onde retiraram alguns itens, o que acabou prejudicando um pouco a investigação', explicou. O empresário também teve a prisão preventiva decretada, mas como não foi encontrado é considerado foragido da justiça. Polícia apreendeu outras drogas utilizadas em rituais Potenay também era usado pelo grupo. Divulgação Ainda conforme o delegado, durante a operação ocorrida na sexta-feira, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em três clínicas veterinárias e petshops, incluindo a de José Máximo. Em um dos estabelecimentos, foi encontrado o anabolizante potenay, também utilizado pela família durante os rituais de elevação espiritual. Conseguimos apreender equipamentos, telefones, computadores e documentos referentes a esses petshops e clinicas veterinárias, e alguns produtos químicos que também eram objeto da investigação, como o anabolizante potenay, que também era comercializado e destinado a essa família para utilização dos rituais que eles faziam na casa", explicou. Polícia investiga se avó de Djidja Cardoso morreu após receber dose de anabolizante Além da cetamina e do potenay, a família também utilizava outras substâncias, conforme detalhou a investigação. "Utilizavam também substâncias alternativas, como, cogumelos, chás e maconha", finalizou Túlio. Entenda como funcionava o grupo religioso Caso Djidja Cardoso é investigado por três delegacias no AM Segundo a Polícia Civil, o caso estava sendo investigado há 40 dias, e Djidja Cardoso também fazia parte do esquema. O grupo, que envolvia também a mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, e o irmão dela, Ademar Cardoso - ambos presos -, realizava rituais em que promoviam o uso indiscriminado de cetamina, droga sintética de uso humano e veterinário. No caso de pessoas, a droga é usada como anestésico, analgésico e até no tratamento da depressão. Além disso, seu uso recreativo também é popular, mas a prática é ilegal desde 1980. Além da cetamina, um novo desdobramento das investigações apontou que o grupo também utilizava anabolizantes e substâncias alternativas. De acordo com a polícia, as evidências apontam que os rituais eram realizados dentro dos salões de beleza e na residência da família. Nos locais foram encontrados ampolas de cetamina, dezenas de seringas e agulhas. Em publicações nas redes sociais, o irmão da ex-sinhazinha se apresentava como um tipo de “guru” que poderia ajudar as pessoas a “sair da Matrix”, que seria ir para o "plano superior" citado pelo grupo. Ademar e a mãe também possuem o nome do grupo tatuado no corpo. Causa da morte de Djidja Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28 de maio. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro. A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês. Prima diz que Djidja usava fralda e não conseguia mais se levantar

Publicada por: RBSYS

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