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Entenda aumento de 18% nas queixas sobre planos de saúde na região de Campinas

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Entenda aumento de 18% nas queixas sobre planos de saúde na região de Campinas

ANS diz que maior número de usuários e maior divulgação do serviços do órgão podem justificar o crescimento das reclamações. Segurados citam falta de atendimento dos convênios. Reclamações contra planos de saúde aumentam 19,34% na região de Campinas Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável pela regulação da saúde privada no Brasil, mostram que o número de reclamações sobre os planos cresceu 18% na soma das três maiores cidades da região de Campinas (SP). O comparativo é entre os cinco primeiros meses deste ano, com os cinco primeiros meses do ano passado. Indaiatuba (SP) foi a cidade com o maior aumento percentual, enquanto Campinas teve o maior crescimento em números absolutos. Veja detalhamento abaixo. Indaiatuba Janeiro a maio de 2023: 115 queixas Janeiro a maio de 2024: 151 queixas (+31.3%) Campinas Janeiro a maio de 2023: 1.196 queixas Janeiro a maio de 2024: 1.415 queixas (+18.3%) Sumaré Janeiro a maio de 2023: 160 queixas Janeiro a maio de 2024: 172 queixas (7.5%) Saúde suplementar Divulgação ANS autoriza reajuste de até 6,91% nos planos de saúde individuais; entenda os impactos no seu bolso O que causou o aumento? Para a agência, vários motivos explicam a disparada nas reclamações sobre a saúde privada na região. Entre eles: O aumento no número de usuários da saúde privada; O "empoderamento" dos beneficiários dos convênios sobre seus direitos; A maior divulgação na mídia sobre a atuação da ANS E a implantação do NIP, o novo mecanismo de intermediação de conflitos da agência entre os consumidores e as operadoras de planos de saúde. "Não há como identificar um fator preponderante, ou qual peso cada um tem para diagnosticar o aumento das reclamações", afirmou a ANS. Usuários de plano de saúde ouvidos pela EPTV, afiliada da Globo, no entanto, citam problemas na prestação do serviço. Ana Cristina Scarpari, moradora de Indaiatuba, só conseguiu um tratamento de fisioterapia de R$ 20 mil para a filha após acionar a Justiça. "Pular e dançar para algumas pessoas é cotidiano, mas para mim e para diversas pessoas que têm deficiência é algo que, muitas vezes, é um sonho. E todos esses tratamentos, todas essas terapias me trouxeram qualidade de vida e me fazem feliz", contou Maria Gabriela, filha da Ana. Maria Gabriela só conseguiu o tratamento pelo plano após acionar a Justiça Reprodução/EPTV Agora, mãe e filha tiveram que ingressar com uma nova ação judicial para assegurar a continuidade no tratamento. "Uma ação já está julgada, o convênio não pode mais recorrer, mas ainda temos um processo correndo na Justiça", explicou Ana. O filho da metalúrgica Hellen Ramos, de Campinas (SP), foi diagnosticado com um problema neurológico e, com a dificuldade de conseguir do plano de saúde um médico especialista, ela também estuda acionar o Judiciário para garantir o tratamento do menino. "Estamos com muita dificuldade para passar com um especialista. O neuropediatra faz um ano que eu estou tentando e há meses eu estou tentando passar com a fonoaudióloga, mas a gente segue na lista de espera. Os exames mostram que tem um problema, mas o convênio não dá o suporte", afirmou Hellen. Onde recorrer em caso de negativa? Segundo o advogado Cássio Ávila Ribeiro Jr, os consumidores podem e devem recorrer aos planos de saúde e à ANS em caso de dúvidas sobre coberturas e para cobrar a prestação do serviço. Em caso de persistência da negativa do convênio, no entanto, o segurado pode recorrer ao Judiciário. "O processo judicial é sempre a última hipótese que o consumidor deve recorrer, mas às vezes ele acaba se tornando a única possibilidade que resta ao segurado. Em casos urgentes, por exemplo, o advogado pode entrar com um pedido de liminar (decisão urgente e temporária)", explicou. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Publicada por: RBSYS

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