Os cursos têm 25 horas de duração, 100% online, com módulos de aulas de marketing para redes sociais, vendas e gestão financeira. 'Escola de Cria' ensina moradores de comunidades a criar projetos digitais Uma escola 100% online está ajudando moradores das favelas cariocas a criarem projetos digitais para vender seus produtos e serviços pela internet, com especialização em marketing e estratégias de mercado. O Bruno Raphael Castilho Alves, morador da Cidade de Deus, na Zona Oeste, se inscreveu. Depois de começar o curso, ele foi morar no Centro do Rio, para fazer "bombar" o seu espaço cultural, a Casa Hip Hop Brasil. "A minha ideia de ter vindo para o Centro foi pra eu me conectar com, além dos meus amigos e minha comunidade, mais jovens de outros locais. A gente precisa se conectar, a gente precisa estudar, esse foi o motivo de eu aprender marketing no Cria", contou ele. Os cursos têm 25 horas de duração, 100% online, com módulos de aulas de marketing para redes sociais, vendas e gestão financeira. A iniciativa é do Digital Favela, que é uma agência de influenciadores de comunidades, com a plataforma Jeitto, que oferece empréstimos a pessoas que ganham até três salários mínimos: "Esse curso é importante para que essas pessoas tenham acesso a conteúdo e ferramentas e possam ser competitivas no mercado como qualquer outra pessoa", esclareceu Mirelle Hampell, diretora de operações da Jeitto. A atriz e cantora Linn da Quebrada é madrinha do projeto e responsável pela última aula do curso. "Educação salva. Da mesma forma que a educação me salvou, a cultura me salvou, o esporte me salvou, salva!", disse ela. Etiqueta nas redes sociais Especialista em etiqueta faz vídeos com dicas nas redes sociais A Fernanda Britto Protocolo, que faz vídeos bem humorados sobre etiqueta e comportamento nas redes sociais, destacou a importância da sua parceria com o produtor Cadu Pacheco para pensar em como criar conteúdo sobre o assunto na internet com bom humor e informações corretas: "Ao mesmo que todo mundo faz, todo mundo tem a possibilidade de se corrigir. Eu vejo como a gente pode inserir a etiqueta no dia a dia das pessoas", disse Fernanda. "O grande desafio era fazer a minha geração se interessar por etiqueta, como se as pessoas se enxergassem nessas situações", explicou Cadu.

Publicada por: RBSYS