Bruno Roberto e Hatus Silveira passaram por audiência de custódia, em Manaus, na tarde deste sábado (8). Ex-namorado e ex-coach de Djidja Cardoso foram encaminhados para presídio em Manaus neste sábado (8).
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O ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e o coach da família Cardoso, Hatus Silveira, tiveram a prisão temporária mantida pela Justiça do Amazonas. Eles passaram por audiência de custódia, em Manaus, na tarde deste sábado (8).
Bruno e Hatus foram presos na sexta-feira (7), em uma nova fase da investigação que apura a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido.
De acordo com a polícia, a prisão foi motivada por divergências entre os depoimentos coletados pela polícia e os dados obtidos após a quebra do sigilo telefônico dos dois.
Após a audiência, os suspeitos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória Masculino I (CDPM), em Manaus. Eles vão responder pelo crime de tráfico de drogas.
Ao g1, a defesa de Bruno Roberto informou que vai entrar com o pedido de revogação da prisão temporária neste domingo (9).
Já a defesa de Hatus Silveira informou que a juíza da custódia disse ter apenas observado os critérios no momento da prisão e diante da falta de ilegalidade, a prisão foi mantida. Diante disto, será representado ao juiz plantonista o pedido de conversão para prisão domiciliar.
Ex tatuou nome de grupo religioso e abandonou carro de Djidja
Na segunda-feira (3), Bruno Roberto compareceu à delegacia onde prestou esclarecimentos na condição de testemunha. Segundo as investigações, ele estava na casa da ex-sinhazinha no dia em que ela faleceu. Foi ele quem teria acionado a polícia para comunicar a ocorrência.
Conforme apuração da Rede Amazônica, o ex-namorado contou em depoimento que teria se afastado da ex-sinhazinha e do grupo religioso criado pela família dela após ser advertido por um médico sobre os riscos do uso da cetamina.
Bruno também confirmou que fez uma tatuagem com os dizeres "Pai, Mãe, Vida", nome do grupo religioso, durante um dos encontros na casa onde Djidja foi encontrada morta.
"Ele disse que efetivamente tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na casa dos investigados, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. Vi que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima", informou Cícero Túlio, delegado responsável pelo caso.
Um dia depois do depoimento, exatamente uma semana após a morte de Djidja Cardoso, o carro da ex-sinhazinha foi encontrado abandonado no estacionamento de uma empresa na Zona Sul de Manaus. O veículo foi deixado no local por Bruno Roberto. A defesa dele alegou que o veículo teve uma pane mecânica quando ele estava a caminho do velório da ex-companheira.
Polícia identifica quem abandonou carro de Djidja Cardoso em Manaus
Coach alega ter sido drogado por Djidja
Hatus Silveira prestou depoimento à polícia, também na condição de testemunha, na terça-feira (4). À imprensa, ele revelou que, em janeiro, foi convidado pela família para ir até a casa pois eles queriam voltar a treinar para recuperar o condicionamento físico.
Quando chegou ao local, ele disse que a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, ofereceu cetamina a ele, que negou.
Hatus contou que, pouco depois, enquanto estava na cozinha, Djidja Cardoso chegou por suas costas e aplicou cetamina em seu braço sem que ele tivesse consentido.
"Quando eu estava conversando com o Ademar (irmão da Djidja), eu estava de costas e chegaram com a agulha e aplicaram em mim. Muito rápido. Eu falei 'Não faça isso'. Eu fiquei tonto por uns 15 minutos", lembrou Hatus.
Caso Djidja: 'ex-personal' presta depoimento
Morte de Djidja
Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.
A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos.
Ex-sinhazinha, Djidja Cardoso, morreu aos 32 anos em Manaus
Reprodução/Arquivo Pessoal
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Publicada por: RBSYS