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Justiça mantém prisão de suspeita de envolvimento na morte de empresário supostamente envenenado com brigadeirão

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Justiça mantém prisão de suspeita de envolvimento na morte de empresário supostamente envenenado com brigadeirão

Suyany Breschak foi presa por suspeita de envolvimento no crime e contou que Júlia, a namorada da vítima, contratava seus trabalhos para que familiares e namorados não descobrissem que ela era garota de programa. Suyany Breschak foi presa por envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond Reprodução Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (30), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu manter a prisão temporária de Suyany Breschak, conhecida como cigana. Ela é suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Ormond. Luiz Marcelo foi encontrado morto dentro do apartamento dele no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio. A suspeita é que ele tenha sido assassinado pela namorada com um brigadeirão envenenado. Suyany, que é suspeita de ter ajudado no crime, foi presa na noite de terça-feira, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Suspeito encontrado com celular e computador de empresário encontrado morto em apartamento está preso por receptação De acordo com a polícia, Suyany Breschak ajudou a foragida Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, a planejar a morte do empresário. Ela contou, em depoimento, como ficou sabendo do crime. Segundo ela, Júlia ligou e disse que o empresário estava morto e precisou usar lençóis e cobertores para enrolar o corpo do namorado, e ainda ligou ventiladores para minimizar o cheiro que estava no apartamento. De acordo com a cigana, um dia após o crime, Júlia ligou um ventilador na direção do sofá onde o corpo estava pois "estava fedendo demais". A namorada do empresário chegou a lavar o apartamento com água sanitária, pois até urubu estava aparecendo na janela. A cigana, que atuava como mentora espiritual de Júlia, disse que realizava trabalhos de limpeza para que familiares e os namorados não descobrissem que ela era garota de programa. Ainda segundo Suyany, ao longo dos anos Júlia teria contraído uma dívida de R$600 mil. De acordo com o depoimento, Júlia teria admitido que colocou 50 comprimidos de um remédio para dor moídos em um brigadeirão e dado para o empresário comer. Ela consumiu o doce, mas em um outro prato que estava sem a substância. A defesa de Suyany diz que vai provar a inocência da cliente. A investigação As investigações da polícia sobre a morte de Luiz Marcelo começaram no dia 20 de maio, quando o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, no apartamento onde ele morava, no Engenho de Dentro. Namorada é suspeita de dopar e matar empresário no Engenho Novo com ajuda de cigana Reprodução/TV Globo A polícia também encontrou um analgésico forte na cena do crime e apurou que Júlia, 9 dias antes da última imagem de Luiz vivo, foi até uma farmácia e pediu medicamento de uso controlado. Segundo as investigações, Júlia cometeu o crime para ficar com bens e valores da vítima. Ela já é considerada foragida. A polícia também acredita que Julia conviveu com o corpo durante todo o fim de semana. O corpo de Luiz foi achado no sofá da sala, ao lado de cartelas de morfina. Ele estava sentado, com dois ventiladores ligados — um no teto e outro no chão — em direção à janela, que estava aberta. Polícia divulga cartaz pedindo informações de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado Divulgação A cena chamou atenção e levantou suspeitas de que a morte não tenha sido natural. A polícia foi chamada e fez uma perícia no local. O caso passou a ser investigado pela 25ª DP (Engenho Novo). Segundo os vizinhos, Luiz Marcelo foi visto pela última vez na tarde de sexta-feira (17), saindo da piscina. Ele estava acompanhado da namorada. O laudo do Instituto Médico-Legal apontou que ele morreu de 3 a 6 dias antes do corpo ser achado. A causa da morte foi inconclusiva para marcas aparentes e lesões, mas a polícia solicitou exames complementares, que ainda não ficaram prontos. A namorada foi intimada a depor dois dias depois do cadáver ter sido achado. À polícia, ela disse que saiu da casa de Luiz na segunda após uma briga no domingo, mas informou que ele estava bem e chegou a preparar o café da manhã para ela. Os investigadores tiveram acesso às imagens do circuito de câmeras do prédio, que mostram Luiz e Júlia na sexta-feira no elevador, indo e voltando da piscina.

Publicada por: RBSYS

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