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Mãe se emociona após delegado declarar inocência de professor denunciado por abusar de aluna

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Mãe se emociona após delegado declarar inocência de professor denunciado por abusar de aluna

Polícia descartou que professor tenha sido autor do crime contra criança de cinco anos. Ele havia sido afastado da escola após ser apontado como suspeito. Polícia ainda não informou se há outros suspeitos identificados. Mãe de professor comemora inocência do filho em caso de violência sexual em Fortaleza A mãe do professor que havia sido denunciado por violentar uma aluna de cinco anos comemorou a declaração da Polícia Civil de que ele não teve participação no crime. O professor Brunno Wesley chegou a ser afastado da unidade onde ensinava, no bairro Bonsucesso, após denúncia feita pela mãe da criança. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp Segundo a Secretaria Municipal da Educação (SME), o professor está atualmente afastado por licença médica e será reinserido às atividades da escola. "Todo o suporte necessário será dado para que o profissional retome suas funções, com respeito e segurança", afirmou a pasta em nota nesta quinta-feira (30). O professor não será indiciado no inquérito policial que segue em andamento, mas a Polícia Civil não informou se há outros suspeitos identificados. Exame de corpo de delito constatou que a menina sofreu violência sexual. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente. Maria Sheila, mãe de Brunno Wesley, comemorou a notícia em vídeo publicado em perfil criado para defender a inocência do professor. Mãe de professor Brunno Wesley desabafa após polícia descartar participação de filho em crime de violência sexual Reprodução “Escutar da boca do delegado que meu filho é inocente… Vocês não têm noção, o desespero de 63 dias. [...] 63 dias sem dormir direito, sem comer direito, vendo o meu filho querendo se matar. Alguém tem noção desse desespero que eu passei nesses dias todos?”, declarou a mãe, emocionada. Ainda segundo Sheila, o filho precisou se esconder diante da repercussão do caso. No vídeo, ela comemora ter sido comunicada, na delegacia, que o filho não tem nada a ver com o caso e está fora do inquérito policial. Desde que o caso repercutiu, no fim de março, fotos de Brunno Wesley circulavam pelas redes sociais com mensagens de ameaça, associando ele ao crime cometido contra a criança. No dia 27 de março, pais de alunos fizeram protesto na frente da escola em reação ao caso. Pais de estudantes protestam em frente à escola onde aluna sofreu violência sexual, no bairro Bonsucesso Kilvia Muniz/TV Verdes Mares Cerca de uma semana depois, o professor compartilhou um boletim de ocorrência denunciando que a sua casa dele foi violada e teve bens furtados. Brunno também denunciou ser alvo de ameaças e calúnias. LEIA TAMBÉM: Vítima de abuso, assistente social escreve livro sobre violência sexual para ajudar a levar tema às escolas, no Ceará Educação sexual nas escolas avança, mas esbarra em conservadorismo familiar, dizem profissionais do Ceará Um perfil em rede social criado para defender a inocência do professor tem mais de 2 mil seguidores, reunindo mensagens de apoio e comentários de pessoas que conheciam o professor, incluindo familiares de ex-alunos. “Gostaria de me comunicar com as pessoas que estão orando por mim, gostaria de dizer que o inquérito está em andamento sob segredo da Justiça, que estou à disposição da Justiça. Estou me mantendo afastado das redes sociais diante das ameaças que estou recebendo, mesmo eu sendo inocente. Peço que continuem orando por mim”, disse Brunno, no início de abril. A mãe de Brunno também chegou a se pronunciar dias depois da repercussão do caso, relatando que o filho estava sendo ameaçado de morte diariamente. Na página, o professor também havia comunicado que as filmagens disponibilizadas pela escola evidenciavam que ele não teve contato com a criança que foi violentada. "A criança precisa de justiça e que o verdadeiro culpado seja penalizado", dizia a mensagem. Sinais de abuso Criança de 4 anos sofre violência sexual dentro de escola em Fortaleza Conforme a denúncia feita pela mãe da criança, à qual a TV Verdes Mares teve acesso, a menina apresentou dificuldade para urinar, com dor e sangramento. Ao verificar, a mãe percebeu que as partes íntimas da garota estavam vermelhas e irritadas. "Depois que ela chegou da escola, ela estava com medo de fazer xixi. Tava com dor, não queria fazer xixi, ficou prendendo, dizendo que ia sair sangue. Eu fiquei conversando com ela, pra saber o que tinha ocorrido. O primeiro relato dela foi que um amigo dela tinha passado a mão nela, passado a mão nas partes íntimas dela", afirma. Ao conversar com a filha, a garota relatou para a mãe, no dia 24 de março, que no momento que foi beber água na escola um "amigo grande" a chamou dizendo que uma "amiguinha" dela estava ferida e a levou a uma sala. No local, ele teria "colocado os dedos" nas partes íntimas dela. Ao saber do ocorrido, a mãe levou a criança para atendimento no Hospital Infantil Dra. Lúcia de Fátima Ribeiro Guimarães Sá, no Bairro Parangaba, onde a menina foi examinada, e o médico falou sobre o indício de violência sexual. A mulher também registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, que encaminhou a criança para exame de delito na Perícia Forense. Ainda em março, a Secretaria Municipal da Educação (SME) informou que abriu uma sindicância para apurar rigorosamente a denúncia por meio de um Procedimento Administrativo Disciplinar. O professor suspeito do crime foi afastado da unidade. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Publicada por: RBSYS

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