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No RS, famílias sofrem o impacto de voltar para casa pela primeira vez depois que água baixou

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No RS, famílias sofrem o impacto de voltar para casa pela primeira vez depois que água baixou

O sol que fez nesta quarta-feira (29) em Canoas ajudou na faxina. Imóveis, eletrodomésticos, colchões, brinquedos: tudo o que os moradores tinham, agora, vai para o lixo. Famílias começam a limpeza nas casas de bairros onde a água já baixou em São Leopoldo e em Canoas São muitas as famílias que agora estão vivendo uma etapa nova no desastre no Rio Grande do Sul. Porque a água baixou e é hora de voltar para casa. É fácil saber quem está de volta, e a imagem sempre impressiona: montanhas do que não serve para mais nada. Em São Leopoldo, só em um quarteirão do bairro Scharlau, são seis pilhas. "O que for de madeira e alguma coisa de eletrodoméstico assim, ventiladores, essas coisas foram tudo para o lixo. Colchão, cama, armário, enfim, nada, nada", relata engenheiro mecânico Glaudenir Gromowski. O sol que fez nesta quarta-feira (29) em Canoas ajudou muito nessa faxina. E o que sobrou mesmo foram as casas. Algumas, inclusive, estão quase escondidas por pilhas de lixo. São móveis, eletrodomésticos, colchões, brinquedos - tudo que os moradores tinha e que, agora, vai para o lixo. A empreendedora Sofia Borges gravou o momento em que a família saiu de casa com a água na cintura. Vinte e seis dias depois, o retorno. "Aqui, eu recentemente tinha feito uma loja virtual, tinha investido R$ 7 mil e tudo fora. Não sobrou nada, nada de espelho, nada de balcão. É triste demais, nem estamos conseguindo muito falar mesmo porque é difícil", conta ela. No RS, famílias sofrem o impacto de voltar para casa pela primeira vez depois que água baixou Jornal Nacional/ Reprodução A dona de uma outra casa ganhou a ajuda de cinco voluntários na limpeza. "Essa aqui é a nona casa que nós estamos fazendo. Tem uma equipe que limpa, tira, desmancha, tira tudo para fora, e a outra equipe vai limpando", comenta o policial militar inativo João Artur Fonseca de Oliveira. O aposentado João Luís Nunes e a dona de casa Maria Marcina Nunes voltaram para começar uma nova vida na casa da vida toda. "Essa noite já vamos ficar por aqui já. Nada melhor que estar no cantinho da gente. E vamos começar tudo de novo e vamos levando", diz o aposentado João Luis Nunes. A Maria quis conversar ali na porta mesmo. Disse que o convite para entrar vai vir quando tudo estiver do jeito que ela deixou. "E acho que mais triste do que voltar para casa foi a minha saída, porque a gente saiu lá pela sacada. A água subiu muito rápido. É a minha casa que eu estou voltando quando tantas pessoas não tem uma casa para voltar", diz Maria Marcina Nunes. LEIA TAMBÉM Número de voos para entrar e sair do RS cai e preços das passagens sobem até 50% Com 154 anos de história, Mercado Público de Porto Alegre deve levar pelo menos um mês para reabrir após enchente

Publicada por: RBSYS

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