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Polícia investiga se avó de Djidja Cardoso morreu após receber dose de anabolizante

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Polícia investiga se avó de Djidja Cardoso morreu após receber dose de anabolizante

Investigadores querem saber se a morte da idosa, que tinha 82 anos, está relacionada com a seita "Pai, Mãe, Vida", criada pela ex-sinhazinha, o irmão dela e a mãe. Djidja Cardoso com a mãe e o irmão Arquivo Pessoal A Polícia Civil do Amazonas está investigando se a avó da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, Maria Venina Cardoso, que tinha 82 anos, morreu após receber uma dose de anabolizante. O remédio teria sido aplicado por Cleusimar Cardoso, Djidja e o namorado dela na época, Bruno Roberto. Na quarta-feira (5), um primo de Djidja, Paloam Cardoso, prestou depoimento à polícia sobre a morte da avó. Os investigadores querem saber se a morte da idosa está relacionada com o grupo religioso "Pai, Mãe, Vida", criada pela ex-sinhazinha, o irmão dela, Ademar Cardoso, e a mãe. O grupo incentivava o uso de cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual. Entenda o que representa a 'Sinhazinha', o que é 'Boi Garantido' e a importância do Festival de Parintins Na época da morte da avó, em junho de 2023, o trio ficou hospedado na casa da idosa, em Parintins, no interior do estado, para acompanhar o Festival Folclórico. Segundo parentes, a avó estaria com suspeita de depressão e os três aplicaram um anabolizante na idosa e a fizeram fumar maconha. Em seguida, Cleusimar, Djidja e Bruno fizeram Maria Venina assistir a um vídeo chamado "Cartas de Cristo". A idosa, no entanto, teve um AVC logo em seguida e morreu no Hospital de Parintins. À imprensa, Paloam disse que a família está abismada com as informações sobre a morte de Djidja e o grupo religioso, o que acendeu um alerta sobre a causa da morte da idosa. "Minha mãe está há três dias passando mal. Estamos sofrendo demais. São duas perdas para a nossa família, uma tragédia anunciada. Vou ter que trazer minha mãe e algumas tias para cuidar" Me parece que vai haver uma investigação. A gente sabe, mas não tem noção do que era. Estamos abismados", explicou o primo. Em entrevista à imprensa, o titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegado Cícero Túlio, confirmou a abertura de um inquérito para apurar a morte. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil do Amazonas para obter mais informações sobre a investigação da morte da avó de Djidja Cardoso, mas não teve retorno. Abuso de drogas Em depoimentos à polícia, familiares informaram que Djidja, Ademar, e a mãe, Cleusimar, ficavam o tempo todo dentro de casa, e fazendo uso da droga. Os três já eram investigados há mais de um mês. Conforme apuração da Rede Amazônica, o ex-namorado de Djidja contou em depoimento que teria se afastado da ex-sinhazinha e do grupo religioso criado pela família dela após ser advertido por um médico sobre os riscos do uso da cetamina. Caso Djidja Cardoso: família presa suspeita de associação com tráfico de drogas A mãe, o irmão e três funcionários da rede de salões de beleza da família estão presos preventivamente. A defesa diz que Cleusimar, Ademar e a funcionária Verônica da Costa, estão sofrendo com crises de abstinência dentro das unidades prisionais em que estão custodiados. Outros familiares da ex-sinhazinha denunciaram à polícia que tentaram ajudá-la a obter tratamento contra a dependência química, mas foram impedidos pela mãe e pelo irmão dela, que também é suspeito de estupro de uma ex-namorada. A investigação aponta que Verônica da Costa, gerente de um salão de beleza de Djidja, era a responsável por comprar a droga ilegalmente, sem receita médica. Ela tinha apoio de Marlisson Vasconcelos e Claudiele Santos, que também eram funcionários da família Cardoso. Verônica e Marlisson estão presos por ordem judicial. Claudiele também foi detida, mas teve a prisão convertida em domiciliar, já que tem uma filha de apenas 1 ano. A defesa da família Cardoso, no entanto, diz que não existia nenhuma prática de grupo religioso e que tudo não passavam de discursos feitos enquanto os suspeitos estavam sob efeito da droga. Causa da morte de Djidja Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido que morreu por suspeita de overdose. TV Globo/Reprodução Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro. A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês. Vídeos mais assistidos do Amazonas

Publicada por: RBSYS

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