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Porto Alegre começa a remover os corredores humanitários, essenciais durante a enchente

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Porto Alegre começa a remover os corredores humanitários, essenciais durante a enchente
Os três corredores humanitários serviram para que carros de resgate e caminhões com doações entrassem na capital gaúcha. Com a baixa no nível da água, Porto Alegre desmonta os "corredores humanitários" Um símbolo do desastre das enchentes no Rio Grande do Sul está desaparecendo em Porto Alegre. Depois que a água baixou, é hora de desativar as construções emergenciais apelidadas de corredores humanitários. Na manhã desta quarta-feira (5), depois um mês, o principal terminal de ônibus, no Centro Histórico, voltou a receber passageiros. “Não tem como a gente não se tocar. A gente que nasceu aqui, ouviu histórias... É complicado. Mas, agora vai dar tudo certo”, diz a aposentada Rosangela Duarte Moraes. Esse é o momento em que a capital gaúcha vive realidades bem diferentes. Enquanto bairros da Zona Norte ainda permanecem embaixo da água e moradores fora de casa, o Centro da cidade está em uma situação um pouco mais avançada na busca pela normalidade. A Avenida Voluntários da Pátria é um tradicional ponto de comércio popular. A maioria dos comerciantes já fez a limpeza das lojas e o vai e vem de pedestres já faz parte do cotidiano também. “Estamos aqui super cansados, mas lutando para botar em funcionamento. É a intenção”, conta o comerciante Sérgio Martins de Martins. Depois quase um mês operando de maneira improvisada na Zona Leste, a rodoviária de Porto Alegre voltará a funcionar nesta sexta-feira (7). Em meio à enchente, a prefeitura usou terra e brita para elevar o nível da pista em três áreas. Precisou até colocar abaixo uma passarela no Centro. Os três corredores humanitários serviram para que carros de resgate e caminhões com doações entrassem em Porto Alegre. Agora que a água baixou, operários demoliram um dos corredores para liberar o acesso à rodoviária. A enchente danificou trilhos, e o sistema de trens opera com 13 estações em cidades vizinhas de Porto Alegre. As da capital só devem reabrir no fim de 2024. “Esse trecho, a gente ainda não levantou os prejuízos, mas vai passar dos R$ 200 milhões no total”, afirma Fernando Marroni, presidente da Trensurb. Nesta quarta-feira (5), em Bento Gonçalves, a Usina 14 de Julho fechou temporariamente as comportas. Com isso, o nível do rio baixou. Bombeiros intensificaram as buscas em uma comunidade onde podem estar até quatro vítimas das enchentes. Ainda há 41 desaparecidos no estado.

Publicada por: RBSYS

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