Mais de uma empresa é investigada pela polícia. PF não informou se serviços ilegais eram oferecidos abertamente pelas agências ou se pessoas eram enganadas. Suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos EUA atuavam há mais de 20 anos disfarçados de empresa de turismo e cobravam até R$ 100 mil por travessia, diz PF Divulgação/Polícia Federal O homem e a mulher presos suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos Estados Unidos e movimentar quase R$ 60 milhões agiam com o apoio de agências de turismo, de acordo com a Polícia Federal. Charles Lemes, delegado responsável pelo caso, informou que mais de uma empresa está sendo investigada por agir junto com a organização criminosa em Goiás. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Charles Lemes declarou que ainda não é possível informar a forma como essas agências atuavam e nem se as pessoas interessadas em ingressar nos Estado Unidos eram enganadas por essas empresas ou se já pagavam pelo serviço sabendo que se tratava de travessia ilegal. De acordo com o delegado, os criminosos também usavam outras pessoas e empresas para fazer a lavagem do dinheiro cobrado dos imigrantes. “Eles contavam com braços operacionais para fazer a lavagem desse dinheiro. A PF faz um rastreamento desse dinheiro e consegue descobrir terceiros que tem contas utilizadas para confundir as investigações”, declarou Charles Lemes. LEIA TAMBÉM Operação cumpre mandados contra suspeitos de movimentar R$ 59 milhões com a entrada ilegal de mais de 400 pessoas nos Estados Unidos Suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos EUA cobravam até R$ 100 mil por travessia, diz PF Operação da PF cumpre mandados em casas de luxo contra suspeitos de causar prejuízo de quase R$ 500 mil com fraudes em benefício previdenciário Sobre o caso Na quinta-feira (6), a Polícia Federal prendeu um homem e uma mulher envolvidos na imigração ilegal de pessoas para os Estados Unidos. De acordo com a PF, a organização criminosa chefiada por eles atua há 20 anos em Goiás e é uma das mais conhecidas no Brasil pela prática de crime. Delegado destaca que os migrantes são vítimas - Goiás Divulgação/Polícia Federal A investigação, nomeada como Operação Dark Route, está sendo realizada em parceira com a polícia norte-americana e aponta que os criminosos cobravam cerca de R$ 100 mil reais por pessoas para fazer a travessia. “Eles têm pessoas lá nos Estados Unidos para cobrar a dívida e, se a travessia não der certo, eles simplesmente não devolviam o dinheiro pago”, informou o delegado PF Charles Lemes. A polícia indicou que 448 brasileiros que pagaram pela travessia ao grupo criminoso foram deportados. De acordo com a PF, quadrilha movimentou cerca de R$ 20 milhões com a promoção de migração ilegal. Além desse crime, os suspeitos, presos em Goiânia e Anápolis, devem responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Publicada por: RBSYS