Levantamento foi realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), que comparou os meses de março e abril de 2024. Ao todo, 56 imobiliárias na Baixada Santista foram consultadas. Santos, SP, tem 65 prédios tortos na região da orla da praia
A Tribuna Jornal
As vendas de apartamentos e casas na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, cresceram 133,51% entre março e abril deste ano. É o que aponta uma pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), que avaliou também o número de locações no período.
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Para elaborar o levantamento, o Creci-SP consultou 56 imobiliárias das nove cidades da Baixada Santista: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
O levantamento também filtrou dados sobre as vendas, sendo que 29,1% foram de casas, enquanto as outras 70,9% foram de apartamentos.
Enquanto as vendas tiveram alta, as locações tiveram queda de 5,38%. Quem optou por alugar também escolheu mais apartamentos (69,7%) que casas (30,3%).
Valores médios de venda
Pesquisa revelou também o número de dormitórios das casas e apartamentos na Baixada Santista
Pixabay/Imagem ilustrativa
Segundo o Creci-SP, a média de valores das casas vendidas em abril ficou em R$ 300 mil e as escolhas priorizaram imóveis com dois dormitórios e área útil de até 100 m².
O valor médio dos apartamentos vendidos foi de R$ 350 mil com dois dormitórios e área útil de 50 até 100 m².
A pesquisa ainda apontou que 40,1% dos imóveis vendidos ficam em áreas consideradas periféricas, que são mais afastadas do centro ou de áreas urbanas. Outros 24,2% estavam situados nas regiões centrais e 35,7% nas áreas nobres das cidades.
Locações em abril
Já em relação aos aluguéis, a faixa de preço de preferência dos inquilinos ficou em até R$ 1.250 mil para imóveis de dois quartos com até 100 m² de área útil. A faixa para apartamentos ficou em até R$ 2 mil para imóveis de dois quartos com até 100 m² de área útil.
Segundo o Creci-SP, a principal garantia de locação escolhida pelos moradores foi o depósito caução. 22,1% optaram por imóveis na periferia das cidades pesquisadas, 37,2% na região central e 40,7% nos bairros mais nobres.
Por meio de nota divulgada pelo Creci-SP, o presidente José Augusto Viana Neto disse que o setor imobiliário já apresenta reações, conforme previsto.
“A região é promissora e muitas famílias estão optando pela aquisição de casas e apartamentos não apenas para veraneio. O número de moradores vem crescendo bastante e criando um ciclo virtuoso em toda a região”, comentou.
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Publicada por: RBSYS